segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Saia de Nárnia

Estava eu, Gina, passeando pelo mundo da internet (para variar) me deparo com uma campanha interessantíssima: Saia de Nárnia. Resolvi aderir a tal campanha e dividir com o mundo minha história de como saí da terra de Nárnia:

Eu era apenas uma jovem e inovente Gina quando me dei conta de que não gostava mais de pauzinhos. Tantos anos com aqueles pauzinhos dentro de mim, na boca do povo, piadinhas sobre pau... Tem hora que cansa, né? Me lembro quando comentei isso com minha família, papai Faber Castell não gostou nada, afinal estavamos no ramo dos paus e ele estava eternamente lutando em cima do seu cavalo contra um inimigo eterno para garantir o pau nosso de cada dia. Mamãe Moça do Leite-Moça, chorou bastante, mas todos pensaram ser uma fase. Contudo o tempo mostrou que não foi bem assim. A casa só realmente caiu quando falei que estava a procura de Ginas, pois estava fascinada pelas mulheres e suas Ginas. Minha mãe chorou muito, pensou que fosse má influencia do meu amigo Véio do Quaker, por ele ser meio "estranho". Foi quando meu pai me disse: "Filha, você é a ovelha negra da família, agora é hora de você assumir... E SUMIR".

Foi com certa tristeza que deixei minha casa, no começo foi difícil, tinha que dividir aluguel com meu amigo Véio do Quaker e a Véia do Pão de Queijo. É engraçado como as pessoas nos vêm nas embalagens e pensam "ah devem ser todos amigos", mas não é bem assim. Existem ramos e ramos de fotos para embalagem, rola sim certo ciúme e competição tipo "Ah sua embalagem é sempre marrom, varia um pouco", "Nossa que ângulo terrível essa sua foto, seu cabelo parece cobertura de chantilly", "Você saiu igual uma p*ta nesta foto"... Houve certo conflito dentro da casa, mas foi para o melhor. Deixei a industria dos paus um pouco de lado, apesar de não negar minhas origens (afinal quem nunca pegou, botou um pau na boca ou teve um dentro de você, que atire o primeiro sutiã). Hoje meu grande sonho é deixar de ser conhecida como apenas "Gina do Palito" e virar a GINA DAS GINAS! Por isso:

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vai Gina: Plantão Extra

Estava eu neste mundinho de internet quando de repente me deparo com a notícia pouco provável: Ivete Sangalo está grávida.n Mas como assim gente?! Ivete não é aquela que canta ‘Minha pequena Eva’ e comia a Xuxa?!




O coadjuvante de tal ato é um estudante de Nutrição, que desde já escuta piadinhas por ter bom gosto na hora de comer. Se for seguir os passos de sua ex, o “palito” do cara serviu somente para ser usado e jogado fora.




Ainda temos esperanças Ginas!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ç@i Gin@

No começo o computador era caro, a internet era discada (nada como o congestionamento da IG no domingo! Os 45 minutos para abrir uma foto!) e os sites eram quase todos em inglês: a Internet era um lugar tranqüilo. Então o preço do computador começou a baixar (maldito avanço da tecnologia), a Internet banda larga ficou popular e, o golpe final, o Orkut foi traduzido pro português.











Depois disso acho que não preciso falar que a vida de ninguém nunca mais foi a mesma, né? A Gina é contra a Maldita Inclusão Digital por motivos como este acima. Arrepiou todo o marronzinho da minha caixinha de palitos quando vi que uma das propostas da Marta Suplicy era de implantar Internet sem fio grátis em SP. Algo muito importante, não? Dentro da conjuntura da juntura desjunturada das relações políticopornograficas em que vivemos, algo melhor não poderia ser levado em pauta. Nada de melhorar as escolas públicas ou hospitais. Temos que melhorar é a conexão grátis de Internet sem fio. É claro, mas que idéia genial da Martinha! Por que ninguém pensou nisso antes? Ninguém precisa de educação ou saúde, que nada! Precisamos é de mais gente utilizando a Internet. Aliás, se penso bem nisso... Não precisamos nem de educação, nem de saúde, nem de Internet, precisamos é de relaxar e gozar .
Agradeço ao site Pérolas do Orkut pelo patrocínio da foto.

domingo, 5 de outubro de 2008

Gina – sua vida pessoal

Cansei, sinceramente não sei se sirvo mais pra essa vida de paus... É pau pra lá, pau pra cá... Pau entrando na boca dos outros, entre os dentes, sendo salivado por milhares de crianças e adolescentes que ainda não sabem o que querem da vida... Todos sabem que vida profissional e pessoal não podem se misturar, foi exatamente o que fiz. Quando resolvi criar minha empresa de palitos de dente pensei grande, pensei no bom empreendimento que estava por vir, mas o machismo e o preconceito da sociedade era algo claro. No começo ficava revoltada com as inúmeras piadinhas que escutava, já que era a principal representante de minha marca:
“ E aí, que tal experimentar um pau maior?!”
“ Não se contente com pauzinhos tão pequenos Gina”
“ Experimente seus palitos na versão maior...bem maior”
“ O meu também pode ser colocado na boca”
“Também tô pensando em abrir um negócio com o meu palito..”


Desde pequena tive sonhos horríveis com os derivados da madeira atrás de mim, não só atrás, mas na frente, no meio...era algo assustador. Foi aí que comecei a ver o outro lado da moeda: Ginas. Não estava procurando minhas charas, mas sim o que elas podiam me oferecer. Poderiam Sônias e suas ginas, Tânias e suas ginas, Adrianas e suas ginas, Kátias e suas ginas... enfim, todas tinha uma gina em comum. No começo tinha medo do que a sociedade poderia pensar de mim, afinal seria algo extremamente contraditório, eu Gina dos Palitos, desejando uma outra gina.

Relutei durante muitos anos, mas até que um dia encontrei uma mulher que me guiou para o bom caminho: Regina. Regina foi algo que me abriu muita coisa, me fez sentir o que nenhum palito tivera me proporcionado. Sentir uma outra gina em mim era algo inexplicável, a partir daí os palitos antes colocados em primeiro lugar em minha vida, começaram a ser utilizados somente para ocasiões de extrema urgência. Daí por diante comecei a reparar que os palitos estavam começando a ser deixados de lado, que muitas ginas por esse mundão de meu Deus preferiam uma gina para se satisfazerem.

Resolvido minha indecisão palitos x ginas, comecei a pensar seriamente a largar o negócio dos paus e deixar de herança para minhas sobrinhas... Sim, eu não casei e não tive filhos...mas, com a cabeça fria, decidi separar minha vida pessoa ginística da profissional palitística. Desde então comecei a pensar nas diversas formas de atrair o mais novo público para colocar meus palitos na boca, sem perder a clientela antiga. Por isso eu digo Ginas de todo o mundo, deixem o preconceito de lado, porque um pequeno pauzinho não faz mal a ninguém! Aprecie com moderação.